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Imprensa esportiva gosta mesmo é de fofocas e intrigas
Posted by Linha de Pipa
on
09:40
A imprensa brasileira gosta mesmo é de fofoca e intrigas. Ontem assisti ao GP de Fórmula 1, realizado no Bahrein, e deram a largada mais de 20 carros. Acredito que cinco ou seis deles com chances reais de vitória. No entanto, todo o tempo "Galvão Bueno e troupe" dizia que a briga do brasileiro Felipe Massa, da Ferrari, era contra o seu colega de equipe, o espanhol Fernando Alonso. E não é porque este estava numa posição à frente, mas porque acredita-se que haja uma disputa interna pela posição de 1º piloto da equipe. A Ferrari e pilotos já disseram que não, que todos são tratados de forma igualitária. É preciso parar com esta bobagem. Massa, pelas reações que demonstra quando o assunto vem à baila, parece que entrou no "joguinho" da emissora. Ele não deve satisfações à ninguém, a não ser a direção da Ferrari que paga o seus salários. Rubinho Barrichello é um bom exemplo. Logo depois da morte de Ayrton Senna, cometeu o mesmo erro. Inventaram que teria de ser o sucessor do tricampeão. Jogaram-lhe um mundo em suas costas e ele não segurou. Massa tem que realizar o seu trabalho com competência, independentemente de quem estiver à sua frente, ao seu lado ou atrás. Esqueça a imprensa tupiniquim, que procura estimular estas abobrinhas para segurar audiência. Ainda durante a corrida, o engenheiro do piloto brasileiro pediu que diminuisse o ritmo para preservar o carro para as próximas provas. Galvão Bueno interpretou a mensagem como uma proteção da equipe a Alonso, que encontrava-se na primeira posição e Massa na segunda. Hoje, lendo, vendo e ouvindo o piloto brasileiro, sabe-se que enfrentou problemas mecânicos e, por esta razão, viu-se obrigado a diminuir o ritmo e contentar-se com a vice-liderança. Não existia conspirações. Não tenho dúvidas de que seria bem mais prazeiroso assisitir a corrida se os locutores deixassem as fofocas e intrigas de lado. Este é o problema do monopólio.



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