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Ministro do Trabalho dá "trabalho" ao governo
Posted by Linha de Pipa
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11:37
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Base Aliada do Governo,
Leonel Brizola,
Ministério do Trabalho,
Ministro Carlos Lupi,
Palácio do Planalto,
PDT,
Presidente Dilma Rousseff
O ministro Carlos Lupi (PDT), do Trabalho, há muito deveria ter pego "o seu banquinho e saído de fininho" dos quadros do governo. Isso bem lá trás, quando a primeira denúncia de irregularidades graves no seu ministério vieram a público. Mas Lupi insiste em "ficar". Só que, quanto mais tempo permanece, mais irregularidades na sua área de competência vão surgindo. E ele, apesar das inúmeras tentativas, não sai da baila. A semana começou pesada para o ministro. Primeiro foi a Comissão de Ética sugerindo a sua demissão do cargo e, agora, a notícia de que durante anos manteve, de forma irregular, duas funções públicas, uma na Câmara dos Deputados, em Brasília, e outra na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. E isso tudo durante cinco longos anos. Trata-se de uma irregularidade que se "confirmada", obrigará o ministro a devolver ao caixa do governo toda a "grana" recebida no período. Lupi não tem mais aonde se segurar. Seus argumentos não convencem e a sua lábia não enrola mais ninguém. Até dentro do seu próprio partido, o PDT criado pelo falecido Leonel Brizola, ele encontra contrários à sua permanência no ministério. A presidente Dilma Rousseff, embora jamais venha admitir publicamente, deve estar até as "tampas" com Lupi. Ela já deu a ele todas as oportunidades de se demitir e sair com aquele discurso usual e que cabe muito bem nestas horas: "saio para poder provar a minha inocência". Mas do jeito que está grudado no cargo - um apego estranho, vale dizer - vai obrigar a presidente Dilma a simplesmente demití-lo da função. A sua permanência no ministério, que já carece de credibilidade, vai criar sérios problemas de imagem para o Planalto. E a presidente Dilma, que está bem na fita com a sociedade, não vai deixar um aliado oportunista (aliás, o adjetivo serve para todos os partidos da base) queimar o seu filme. Se esperto fosse, uma raposa política como aquele que criou o seu partido, já teria "sartado de banda". Mas como resiste em largar o osso, vai deixar o ministério com um pé..., ou melhor, com uma carta de demissão autografada pela presidente Dilma!



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