CARTÃO VERMELHO DE SUPLICY VIRA A PIADA DO ANO NO SENADO

O senador Eduardo Suplicy, do PT de São Paulo, de novo teve um ataque de humor fora de hora no Senado. Quando deveria se posicionar e pegar pesado contra o senador José Sarney, do PDMD-AP, quase não se ouvia a sua voz. Ou melhor, ouviu-se: soltou a voz numa cantoria desafinada em homenagem ao dia dos pais. Agora que "Inês é morta" e o veterano senador maranhense conseguiu safar-se de mais uma, Suplicy aparece para bancar a "mosca na sua sopa". Outro dia interrompeu o discurso e com isso "irritou" Senador Sarney que fazia, da tribuna, uma homenagem ao centenário da morte de Euclides da Cunha. O autor de "Os Sertões" deve ter revirado o seu esqueleto no túmulo com a censura do Estadão justamente por causa daquele que o homenageava. Foi repreendido e calou-se. Agora veio com esta do cartão vermelho, que já é uma das piadas mais contadas nos corredores da Casa. Subiu a tribuna e sacou o vermelho e, como se fosse um árbitro de futebol, apontou para o senador maranhense do Amapá "expulsando-o" do Senado. Ninguém o levou a sério, nem mesmo a imprensa que é sempre condescendente com seus gestos histrionicos. Suplicy, como não poderia deixar de ser, tinha uma explicação. Disse que usou o cartão vermelho por que este é um símbolo do futebol, que é uma paixão nacional. Ufa! Agora deu para entender!

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