ZALAYA JÁ ERA!

Há dois meses opositores "derrubaram" o então presidente de Honduras Manoel Zalaya, um dos discípulos mais aplicados de Hugo Chaves, presidente da Venezuela, na expansão pelas Américas da sua Revolução Bolivariana. Zalaya, a exemplo do mestre, encenou algumas ações mediaticas, como "invadir" seu país, acampar na linha de fronteira e etc... Conseguiu manchetes, apenas! O apoio enfático posterior ao "golpe" foi se esvaindo e hoje poucos "exigem" ou falam da sua volta ao poder. Nem mesmo o povo hondurenho, que saiu à rua em protesto por diversas vezes. Alguns deles, inclusvie, violentos e com o registro de mortes. Logo depois que o "barulho" político passou e Zelaya se transformou num "ator", o Linha de Pipa previu em post anterior (bem anterior, diga-se de passagem...) que muito dificilmente ele retornaria ao poder. E esta perspectiva de mostrava cada vez mais clara à medida que os EUA, que não vão nem um pouco com a "fachada" de Chaves, "buscavam" palavras para tratar o governo golpista e, mais que isso, evitavam tomar medidas mais contundentes contra o país da América Central. A perigrinação de Zalaya pelos países da região - esteve recentemente no Brasil - não foi o "sucesso de apoio retumbante" que imaginou. O presidente Lula, como que cumprindo parte de um cerimonial, defendeu a volta de Zalaya ao governo hondurenho, mas sem o calor de d'antes! Acho que algum amigo ou assessor já o fez, do contrário, que façam então: avisem Zalaya que ao cargo ele não volta, mas poderá voltar ao país quando a poeira baixar. E retomar o seu patrimônio particular. Que é respeitável.

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