Apesar de tudo, ainda não aconteceu nada

O governador José Roberto Arruda, do DF e hoje órfão de partido, apesar de tudo aquilo que todo mundo sabe que ele fez - está gravado em vídeo -, segue aprontando das suas. E pior, nas "barbas" de um povo cada vez mais indignado com a sua impunidade. Ah! Fosse um "Zé Mané" sem era nem bera, por muito menos já teria dançado e a esta hora estaria vendo o sol nascer e morrer quadrado. Mas esta é uma outra história do nosso Brasil varonil! Pois bem, voltando ao "Arrugate" ou "mensalão do DEM", como o caso anda sendo rotulado por ai, ontem a OAB - Ordem do Advogados do Brasil - disse que o governador deve ser afastado do cargo ou, então, preso. Isso para não interferir nas investigações da "CPI da píada", ou melhor, do "mensalão" - criada na Assembléia Distrital -, e também da Polícia Federal, que continua firme no caso. Na minha opinião ao governador não deve acontecer nem uma coisa e nem outra. Ao menos da forma como está sendo proposto. Me explico: por tudo o que já foi mostrado em vídeo, depoimentos e fotos e etc.., o governador há muito deveria ter sido afastado do posto. Um administrador público envolto num manto de desconfiança desta magnitude jamais poderia persistir na posição. Quanto a ser preso, também concordo. Se é fato que está interferindo no curso das investigações, então deve ser detido imediatamente até que tudo se esclareça. O governador Arruda deveria, desde que foi flagrado, ter sido afastado do cargo. E com relação aos fatos recentes, se confirmados, ele ser preso e assim permanecer conforme o período que determina a lei. Para casos semelhantes não deve existir opção, deixar o posto ou ser preso. As duas cabem em uma, ou seja, são continuas. Deixa o caso e vai direto para a cana!. E não se discute. Mas, para infelicidade nossa, ainda vamos ouvir sobre este caso por muito tempo. Afinal, os envovldos, perante a lei, "são diferentes" dos demais brasileiros. Eles têm direito a serem julgados em "foro especial". E isso faz uma enorme diferença. Aliás, ate hoje não entendo a razão desta deferência.

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