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Vida parada!
Posted by Linha de Pipa
on
07:25
Li em algum lugar, não sei se em site ou jornal, que o governador licenciado do Distrito Federal José Roberto Arruda, que ainda encontra-se detido na Superintendência da Polícia Federal, está pensando em não retornar ao governo quando for libertado. Aliás, para deixar a pequena sala sem banheiro privativo onde se encontra e defender-se em liberdade a Justiça quer que ele renuncie ao cargo de governador. Isso para que não se sinta "tentado" a interferir politicamente no andamento das investigações e processos. Como disse outro dia, num post ainda sobre o tema, sei que existe um rito legal que deve ser seguido. Porém, esta demora prejudica a cidade e a vida de seus cidadãos. Afinal, o reserva do reserva que hoje está no comando não sabe ao certo por quanto tempo ficará na "posição do titular", que foi eleito pelo povo e, teoricamente, ainda é o dono da posição. Mas voltando ao lead, acho interessante esta história de "Arruda estar pensando em não retornar ao posto". Na minha opinião, que imagino deve ser compartilhada por muitos outros cidadãos, o governador licenciado não tem o que pensar. Há muito deveria ter pego o seu boné e saído pelas portas do fundo do "palácio do governo", assim que aquelas imagens vergonhosas foram ao ar no Jornal Nacional. E em silêncio sepulcral. Supreendeu-me o seu retorno após a primeira licença. Á época, os amigos do Linha de Pipa hão de recordar, confessou-se injustiçado. Revelou que após profunda reflexão, se "auto-perduou" e perdou também aqueles que o acusavam. Injustamente, claro! Arruda tem que entender, de uma vez por todas, que o "juíz apitou e jogo para ele terminou". O governador licenciado, com tantas suspeitas em sua direção, não têm mais condição de governar absolutamente nada. E mais, teve uma segunda chance - que nem todos têm - e não soube aproveitá-la. Se sensato, renuncia ao cargo e vai para casa discutir com os seus advogados como defender-se daqueles imagens e audios que "mostram e falam tudo". Do contrário, vai seguir por um bom tempo olhando a liberdade pela fresta de uma janela.



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