Avenida Paulista não é o lugar

O prefeito de São Paulo Gilberto Kassab confirmou a passagem da Parada Gay de 2010 pela Avenida Paulista. O vereador Carlos Apolinário - olha um vereador ai gente! Não é que eles existem. - do DEM, propôs que o evento fosse transferido de local. Entende o parlamentar e eu concordo com ele - pasmem! - que a Parada Gay cresceu além do previsto e já não cabe mais no espaço de antes. Estima-se que o evento reuna mais de 3 milhões de pessoas. Já me manifestei outras vezes a respeito e entendo que não apenas a Parada Gay, mas todos os eventos marcados para aquela área devem ser transferidos de local. A região da avenida Paulista é repleta de hospitais e escolas e estes movimentos atrapalham enormemente o fluxo normal de pessoas, automóveis, ônibus e ambulâncias. Além disso, num local mais apropriado, a segurança dos participantes poderia ser bem melhor, mais eficiente. Sugiro como alternativas a Praça Charles Muller, diante do estádio do Pacaembu; o Sambodramo de São Paulo e, em úlima instância, a área do Anhembi. Nestes locais, qualquer deles, o pessoal poderia manfestar-se livremente e sem qualquer risco. Não vejo razão para resistência. Qualquer que seja o lugar e o movimento que encabece a manifestação, seus simpatizantes comparecerão em massa. Disso não tenho a menor dúvida. A avenida Paulista, já está provado, não nasceu para isso. Mesmo que seja a manifestação de um solitário, gritando contra a injustiça do mundo, como presenciei ainda outro dia. Os carros paravam para ler o cartaz que o rapaz carregava preso ao peito. E o trânsito foi para a cucuia. Alí não dá, ali não é o lugar

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