0
Zona do Euro nas mãos das agências classificadoras de riscos
	  Posted by Linha de Pipa
	  on
	
10:32
	  in
	  
agências de classificação de riscos,
Alemanha,
Crise Econômica Europeia,
França,
Zona do Euro
Os países da "Zona do Euro", não é de hoje, estão em pé de guerra contra todas as agências classificadoras de riscos. Porém, aquela que no momento desperta os sentimentos mais desprezíveis que possam existir no Velho Continente é a norte americana Standard & Poors. Esta semana ela informou ao mercado que pode rebaixar a nota de 15 dos 17 países que formam este "clubinho fechado" de países que, nunca é demais lembrar, atualmente não andam "pagando nem promessas". A notícia, é lógico, se espalhou como pólvora pelo mercado. Enquanto os números das Bolsas caiam, o índice de raiva dos chefes de Estados europeus subia a patamares nunca "dantes" experimentados. Por isso a reação não tardou. Burocratas franceses saíram em defesa das "contas" do país, afirmando que elas estão sob absoluto controle; a mesma atitude tiveram os alemães, austríacos, finlandeses e honlandeses, que estão com suas lições de casa em dia, mas foram colocados no mesmo balaio daqueles que "deixaram estar para ver como ficava", caso de Espanha, Portugal, Grécia, Itália e Irlanda. O presidente do Banco Central Austríaco disse que avaliação era política e que esse dado importante deveria ser observado e levado em consideração pelos investidores. Pois é, o banqueiro da Austria tocou o dedo na ferida. Estas agências classificadores há tempos perderam a credibilidade. Seus "chutes" batem na trave já faz um bom tempo. Surpreende que sigam existindo e, mais ainda, influenciando o mercado. A pisada de bola que deram na crise imobiliária americana era para deixá-las de vez no esquecimento. Dificil dizer se foi um lapso casual ou um lapso "proposital". Verdade é, no entanto, que ninguém avisou que o Lehman Brothers tinha os dias contados e que outros grandes bancos estavam com seus pés chafurdados em títulos de créditos imobiliários literalmente podres. Muitos perderam muito dinheiro e com a agências classificadora nada, absolutamente nada se passou. Vale lembrar que teve uma delas que achou que tudo podia e foi além, rebaixou a nota dos EUA. O presidente Obama bateu na mesa, o presidente do BC americano pôs a boca no mundo e o chefe do Tesouro falou poucas e boas. Resumo da ópera, o presidente desta agência caiu, simplesmente. Bem feito! Estas agências há muito deveriam estar sob sete palmos. Se impossível, que as deixem falar ao vento. A credibilidade de todas elas já foi classificada como NULA! E pior, com viés para baixo.



Postar um comentário