AGÊNCIAS DE AVALIAÇÃO DE RISCO, DEPOIS DE TUDO, SEGUEM FAZENDO PREVISÕES

Depois do último "tsumani financeiro", que quase engoliu o mundo, as agências de avaliação de risco perderam boa parte da credibilidade que possuiam até então. Apesar disso, continuam "lustrando" suas bolas de cristal e determinado o sob desce de papéis de empresas e países. E o que é pior, muitos investidores ainda seguem as suas recomendações. Interessante observar que estas agências, embora tenham cometido erros absurdos de percepção e previsão, que provocaram prejuízos enormes aos seus clientes, não mudaram em nada os seus sistemas de apuração e avaliação das informações visando torná-los mais seguros e precisos. Seguem como d'antes! Vejam a última enviada pela Reuters e públicada no portal do Terra: "Santander eleva classificação do México e rebaixa a do Brasil". Como pode? Semana passada o governo mexicano revelou que o PIB do país caíu a níveis históricos e apontou como causas principais a desacelaração da economia norte-americana e a onda da "gripe suína" - foi lá que tudo começou! O número de casos de gripe no país já vem diminuindo e, consequentemente, deixando de ser um problema grave; por outro lado, a economia americana, que tem forte influência na mexicana, vem se recuperando muito lentamente. E, de acordo com especialistas, ainda deve permanecer algum tempo na UTI. O Brasil, ao contrário do México, tem apresentando uma recuperação consistente e sólida, como não cansam de frisar importantes analistas internacionais. Estas agências de avaliação de risco, ou instituições financeiras com departamentos que realizam tais previsões, como parece ser o caso do Santander, precisam saber que a reserva de credilidade que possuiam foi "carregada com o último tsumani financeiro mundial". E que por ai tem cartomante com índice muito maior de acertos!

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