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GOVERNO AJOELHOU E VAI TER REZAR!
Há um ditado, antes muito popular, que diz: "política e religião não se misturam". É perfeito. claro e objetivo. Diria até que é definitivo! O presidente Lula deveria lembrar-se dele. Mas esqueceu ou então o desconsiderou na hora de firmar, no final do ano passado, acordo absurdo com o Vaticano e que, infelizmente, foi ratificado ontem pela Câmara. PSOL e PPS até que abriram o bico, mas em vão. A bancada evangélica também pôs a boca no trombone e já avisou que espera os mesmos direitos e benefícios. Como se vê o governo, que é laico, arranjou mais uma sarna para se coçar. Como se não fossem suficientes as que já possui! O acordo firmado com o Vaticano prevê a instituição do ensino religioso em escolas públicas, isenções fiscais e imunidade das instituições religiosas perante as leis trabalhistas. Com tanto estímulo, não é a toa que igrejas cresçam enquanto empresas fechem, sufocadaS por uma avalanche de impostos. Religão no Brasil, qualquer que seja o dogma, virou um grande negócio. E se é assim que se expande, assim deve ser tratado pela legislação. Como negócio! Não tem que receber privilégios como os que já recebem: isenção de IPU, de Imposto de Renda e por aí vai... É uma distorção que somente faz sentido se "mirada" pelo ângulo eleitoral. Com tantas "facilidades", alguns pastores se tornaram tão milionários que a religião virou "negócio" secundário; outros, "chafurdados na grana", encontraram o "caminho do pecado" e, acreditem, acabaram presos. No exterior! O presidente Lula ajoelhou. Agora, vai ter que rezar!



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