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Concordo bastante com sua análise. Sou bastante crítico ao sediamento da Copa e Olimpíadas (a ideia é ótima, claro, mas precisa haver um pensamento anterior focado nas necessidades urgentes dos moradores da cidade). No entanto, o texto contém uma forte dissonância no emprego de termos quando finaliza tratando sobre relações públicas.
Sou profissional desta área há 15 anos e não entendo qualquer ação divulgadora que não esteja previamente embasada em fatos. Daí que a noção sobre RP como apagamento dos insucessos ou falseamento da realidade é um tremendo preconceito (não necessariamente do autor do post, mas como algo que circunda a profissão e os profissionais da área).
Algo do tipo: "não adianta só fazer marketing", como se marketing fosse maquiagem. Este tipo de raciocínio torto não ajuda.
Estimado Rodrigo,
Antes quero deixar claro que não tenho nenhum preconceito em relação a RP e, também, não quis passar esta mensagem no final do texto. O que disse é que não se pode usar RP para maquiar uma situação. Éla precisa, justamente para não cair no descredito, estar embasada em fatos reais. Os "políticos" cariocas estão usando RP para apagar o incêndio, porém de forma indevida. E vc tem razão, RP não é apenas um "balde de água" para nos socorrer das chamas. Agradeço a sua participação. A idéia do blog é esta, estimular o debate. Valeu!
Infelizmente, talvez por isso, a profissão de Relações Públicas esteja deturpada. Os políticos cariocas não estão usando RP, mas outras ferramentas para tentar amenizar a situação dramática em que o Rio mergulhou logo após ter sido escolhida como sede da Copa. Relações Públicas não baseia suas atividades apenas na formação de opinião pela mídia, mas em ações concretas e transparentes, que não falseiem uma realidade, e que procurem auxiliar a organização na resolução de seus problemas de comunicação e responsabildiade social.
Não posso considerar, de nenhuma maneira, que este seja um trabalho de RP.
http://melhorandoaminhaempresa.blogspot.com/
Sandra Lima
Sandra,
Eles estão tentando, na realidede, gerenciar a percpeção: ontem, na CBN, alguém disse que o mesmo problema ocorre em outras grandes cidades do mundo e não tem esta repercussão; no JN, o repórter disse a situação se limitava a uma área "restrita da cidade"; o ministro da Justiça, Tarso Genro, falou em alto e bom som que a atitude dos bandidos nada mais era que uma reação à mão forte da polícia e, para finalizar, o prefeito do Rio disse,direto de Londres, que a pólicia do Rio é dura com a bandidagem. É para finalizar,agora de verdade, o presidente Lula falou que não podemos deixar que "meia duzia" estrague o trabalho que está sendo produzido. É ou não é uma campanha. A mídia e Opinion leaders já estão em campo buscando amenizar a gravidade do problema. Valeu a sua participação