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As Malvinas, de novo, mexem com os argentinos
	  Posted by Linha de Pipa
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11:05
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Argentina,
Cristina Kirchner,
Falklands,
Grã Bretanha,
Ilhas Malvinas

São vários os comentaristas políticos, da Argentina e do Exterior, que atribuem a baixa popularidade do governo de Cristina Kirchner o agravamento das relações do país com a Grã Bretanha, novamente por causa das Ilhas Malvinas / Falklands. Como vem sendo amplamente divulgado, o "suditos da Rainha" querem explorar petróleo e gás nas imediações do arquipélago, cuja posse territorial já levou ambos a guerra em 1982 e ainda é motivo de discussão em fóruns internacionais. O governo argentino avisou que não pretende chegar ao extremo, repetindo a burrice cometida pelo país durante o regime militar, que na calada da noite invadiu a ilha e chamou os britânicos para o pau. Acreditavam que eles não se aboletariam da Europa "até aqui" para disputar a posse de algumas "ilhotas". Mas a época, para azar deles, era de Margareth Tatcher, a dama de ferro e de Ronald Reagam, presidente americano e o seu mais fiel amigo. Os britânicos, com total apoio norte americano, deixaram o Continente Europeu "com a faca entre os dentes" e resolveram o caso em apenas quase quatro meses. A derrota abalou o orgulho do povo argentino e enterrou de vez o governo militar. Cristina Kirchner não vai à guerra, isto é certo, mas quer dificultar ao máximo os trabalhos dos britânicos. Já mandou avisar aos interessados que o seu territóriro - portos e aeroportos - não servirá de escala para o embarque de equipamentos e tralhas para as Ilhas. Disse ainda que as empresas britânicas, hoje instaladas ou operando na Argentina e com interesses nas empresas que irão prospectar petróleo nas Ilhas, terão a partir de agora vida bem mais difícil no país. Ou seja, o governo argentino que atrapalhar para dificultar. É uma estratégia que pode oferecer algum resultado prático. Acho que as Malvinas são argentinas, mas não entendo que se deva inflar o sentimento da nação por causa dos fatos recentes. É oportunismo barato. Considero que os fóruns internacionais estão capacitados para resolver de vez esta pendenga, além das conversações civilizadas que devam ser mantidas entre os dois países. Entendo que o diálogo é o melhor e mais eficiente caminho para a solução. E só para lembrar aos amigos do Linha de Pipa: os ilheus, consultados em plebiscito, optaram pela nacionalidade britânica. Então...
 
 
 
 



 
 
 



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