Os cães e seus donos porcalhões

Outro dia falei dos "porcalhões" que fazem xixi em "praça pública". Agora quero falar de uma outra espécie de porcalhão, que não faz xixi na rua, mas deixam os seus cães fazerem suas necessidades fisiológicas em qualquer canto e a qualquer hora. Está é uma nojeira tão grave como a outra que já tratamos. O cão obviamente não pode ser responsabilizado, por isso a prefeitura de Sampa multa os seus donos. Em tese. A lei existe, mas jamais soube de algum cidadão que tenha sido multado por que seu cão sujou aonde não devia. Como muita gente hoje mora em apartamentos e teima em criar cães nestes espaços cada vez menores, vários têm o habito de levar "o seu melhor amigo" para dar uma volta para espairecer, esticar as pernas e fazer suas necessidades. Poucos, no entanto, adquiriram o "hábito" de sair com o seu cão levando junto o "kit limpeza", composto por um par de luvas, pá e um saquinho plástico. O processo é simples e não requer conhecimento e nem habilidades. Vejam: o animal faz sua necessidade na rua, o dono calça as luvas, recolhe as fezes com a pá, põe o dejeto no saquinho e o descarta no lugar adequado. Simples, indolor e higiênico. E o mesmo procedimento deve ser seguido quando cão e dono estiverem passeando nos parques da cidade. Gramado ou áreia não é, como muito pensam, o local adequado para a "turma do au-au" desopilar intestino e bixiga. Os porcalhões e porcalhonas - mulheres também. Whay not? - devem ter consciência que esta sujeira, além de colocar em risco os pedestres, que podem "tomar" um tombo, ainda causam doenças e exalam mal cheiro. Seria interessante uma campanha para chamar a atenção desta espécie de porcalhão, que é grande e habita todas as classes sociais.

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