Opinião de cabresto

Boa parte da imprensa brasileira brinca com a isenção. É! Finge que é, mas não é nada isenta. Têm sim as suas preferências, mas jamais as reconhece. Publicamente, lógico. Exemplos são "oferecidos" todo o tempo, mas somente agora, quando começa a esquentar o período eleitoral é que estas preferências poderão ser percebidas mais facilmente. Mesmo para aquela parte da audiência nem sempre atenta. Querem ver: Há quanto tempo rola o caso Bancoop? Há muito. E há muito o caso deveria ter sido denunciado e, a esta altura, os responsáveis, se condenados, punidos com o devido rigor. O caso Bancoop não recebeu da imprensa atenção merecida no devido tempo. Porém agora, ressuscita. E ganha vida com a elevação dos números nas intenções de voto para a candidata petista Dilma Roussef, que já encosta no candidato tucano José Serra. Interessante, não é? Outra "notícia" que ganhou repercussão foi a queda de 0,2% do PIB nacional dem 2009. A imprensa comparou o Brasil com o Peru, Chile e Paraguai, que apresentaram resultados melhores na região. Não cabe comparações, mas tudo bem? Daí saltaram para compará-lo ao tal dos Brics -Brasil, Índia, Russia, China . Fomos melhores que a Russia, mas "piores" que a Índia e China. Lamentável! Seria sim, se o Brasil não tivesse apresentado em 2009, ano da crise financeira mundial, resultado superior ao do EUA, Alemanha, França Inglaterra e etc.. E de todos, importante lembrar, é o que entrou em 2010 com as melhores perspectivas. Graças as medidas econômicas adotadas. Esqueceram-se deste datalhe. Mas não esqueceram de pegar no pé do presidente Lula, que comparou o preso "político" cubano, hoje em greve de fome, com os presos comuns. Reitero o que disse antes, por que não reclamamos do presidente Lula por seu silêncio quanto aos presos políticos na China, nosso grande parceiro comercial; quanto as intromissões norte-americana em países dos quatro cantos do mundo; pela bombas nucleares indiana e paquistanes. Estes três pontos são meros exemplos e todos eles devem ser abordados e criticados. Porém, com a necessária isenção, com o devido equilíbrio na aparição das fontes. A audiência quer saber dos fatos para formar a sua própria opinião e não ser induzida por noticiários tendenciosos. Pensei que com a democracia teríamos a liberdade de pensar e formar nossa própria opinião. Enganei-me. Alguns ainda entendem que precisamos de ajuda para tanto. Fiquem tranquilos, não precisamos não!

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