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Terremoto chileno "não abala" companhia aérea
Pegou mal, mas muito mal mesmo para a imagem pública da marca LAN Chile - empresa aérea de origem chilena -, a reclamação de seus passageiros "esquecidos" no aeroporto internacional de Cumbica, em Guarulhos / SP, ontem à noite durante o Jornal Nacional. Não bastasse, a empresa ainda emitiu um "comunicado torto, insensível e frio" isentando-se de qualquer responsabilidade. A LAN Chile deu de ombros aos seus "fregueses" por que entende que nada tem a ver com o fechamento do Aeroporto Internacional de Santiago, causado pelo terremoto que abalou o país na madrugada de sexta-feira para sábado da semana que passou. É possível que a lei esteja do lado da LAN Chile - não sei ao certo -, no entanto, a empresa aérea deveria fazer o mínimo de esforço para assegurar o bem estar daqueles que optaram por sua marca e compraram as suas passagens. Acomodação, água e comida é o que pediam. E a cidade de São Paulo, por exemplo, é repleta de flats que poderiam acomodá-los facilmente e por um valor que não provocaria qualquer turbulência financeira a empresa. E imagino que o mesmo poderia se dar em outros "mercados" onde empresa, imagino, deve enfrentar problemas semelhantes. Se o fizesse, não tenho dúvidas, fortaleceria a imagem pública de sua marca e mostaria a todos a sua forma de contribuir para miminizar as dores provocadas pela catástrofe. Lamentável em termos de comunicação e, mais ainda, em termos humanitários, a postura da LAN Chile, até então, ao menos para este blogueiro, uma das empresas aéreas mais simpáticas da América Latina. E o que agrava a percepção desta postura tipo "não estou nem ai" da companhia aérea, é o fato de que muitos países estão se mobilizando para ajudar o Chile. E a LAN Chile, que é um símbolo da nação, parece que ainda se "abalou" com o ocorrido. 
 
 
 
 



 
 
 



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