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Mentiras, erros técnicos, equipamentos ultrapassados e profissionais inexperientes
Posted by Linha de Pipa
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09:16
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Acidente na Bacia de Campos,
Acidentes ambientais,
ANP,
Chevron,
Petrobrás,
Petróleo
As multas, por mais pesadas que possam parecer, não apagam os erros e nem podem calar a americana Chevron que provocou aquela sujeira na costa do Rio de Janeiro. O vazamento de petróleo do poço que administra é muito maior do que foi divulgado inicialmente o que, consequentemente, provocará estragos ainda maiores ao meio ambiente, principalmente. As causas do acidente, segundo mostrou o Jornal da Globo, edição de ontem, revelam uma empresa "amadora" o que, logicamente, não condiz com o histórico da empresa, uma das mais tradicionais do setor. Então, como pode deixar acontecer um acidente destas proporções? É justamente isso que todos estão buscando saber. Porém, nesse caminho em direção da verdade, estão tropeçando em mentiras, erros técnicos primários, equipamentos ultrapassados e terceirizados incompetentes. Tem gente séria e responsável que está olhando o acidente, mas mirando no pré-sal. É lá, quando forem iniciadas as perfurações no mar profundo, que a "porca vai torcer o rabo". Fornecedores amadores, em qualquer fase do processo, como está ficando cada vez mais claro no acidente da Chevron, não podem ter vez. E mesmo os experientes devem ter sua vida pregressa bem avaliada. Dizem que a empresa que perfurava para a Chevron era a mesma que perfurou para a BP no Golfo do México, onde aconteceu o maior desastre ambiental dos EUA. Ou seja, fez lá e está fazendo aqui também. É preciso cuidado, muito cuidado. São poucas as empresas com a experiência da Petrobrás para explorar com segurança o petróleo em alto mar. Ainda que poucas, vamos procurar contar apenas com as que podem fazer o trabalho com segurança. O meio ambiente brasileiro não pode servir de palco para experiências de amadores gananciosos.



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