O ditado é velho e cansado: "O exemplo vem de cima". É verdade: é velho, cansado e também esquecido. Ao menos para os agentes da CET - Companhia de Engenharia de Trafego - que não respeitam as leis que devem fiscalizar. É sim, os famosos "marronzinhos", conforme provado e comprovado com ínumeras fotos "clicadas" por internautas e expostas em profusão pela mídia cometem, todos os dias, de forma vergonhosamente impune, infrações gravissímas na cidade de São Paulo. De acordo com o CNT - Código Nacional de Trânsito - veículos oficiais podem sim ocupar espaços proibidos para os "mortais" cidadãos desde que o sistema de luz vermelho intermitente esteja acionado. Nada contra, desde que em atendimentos a uma emergência. Porém, é Interessante observar pelas fotos dos flagras dos internautas que nenhum dos "temíveis" veículos "amarelo e branco" estava com o tal "sistema" ligado. Ou seja, infração pura e simples que, segundo reza o CNT, o condutor infrator deve ser punido com multa e ter os pontos equivalentes adicionados à sua CHN - Carteira Nacional de Habilitação. Mas qual é a razão para este tratamento diferenciado? Aparentemente nenhuma. E a sensação que fica para o cidadão é que os agentes da CET estão "acima do bem e do mal". A direção da CET ficaria melhor "na fita" se ao menos dissesse que tais denúncias são importante para melhorar a qualidade do trabalho da companhia e que os infratores serão chamados para explicações e que os "não convincentes" serão punidos. Era esta a atitude que esperava este blog e maior parte dos cidadãos que vivem na cidade, que procuram respeitar a lei em todas as suas "nuances". A prepotência de alguns "marronzinhos" e esta "conivência" com a irregularidade e o "mal feito" talvez ajude a explicar a percepção negativa da população para com que estes agentes. O trabalho que desenvolvem é sim importante, mas não deve se restringir a punição, como aparentemente acontece. E quando transgridem o CNT, sem que exista uma emergência para justificar, devem ser punidos como qualquer outro cidadão. Afinal, diz a Constituição brasileira "que todos são iguais perante a lei. Por acaso os agentes da CET são "mais iguais" do que qualquer outro cidadão e, por isso, diferentes? Não, não o são!
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