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O Velho Continente está "velho"!
	  Posted by Linha de Pipa
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09:00
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Bancos Credores,
Crise Econômica Europeia,
Dívida Externa,
Eurobonus,
FMI,
Greves,
Trabalhadores,
Zona do Euro
Grécia, Portugal, Irlanda já estão com a corda no pescoço. Itália e Espanha caminham celere para o cadafalso. Todos estes países integram a chamada "Zona do Euro" e foram engolidos pela tempestade econômico-financeira que varre a região. O caso é sério e assim deve ser percebido e considerado por todos. Não é a toa que trabalhadores gregos, italianos, espanhóis e portugueses, dia sim e outro também, saem as ruas para protestar contra as duras pólíticas de ajustes. E sem medo de enfrentar as bombas de efeito moral e muito menos os cassetetes eletrícos da polícia. A crise não está somente ceifando empregos aos montes, mas também cortando benefícios do Estado que serviam de anteparo para a população nestes momentos de crise. Eles estão ficando sem eira e nem beira. É verdade que muitos destes países chegaram a este limte em razão da irresponsabilidade de seus governantes, que se perderam no gerenciamento do dinheiro fácil e abundante. Enchafurdaram-se em dívidas, ofereceram mais do que poderiam e prometeram aquilo que não poderiam cumprir, tudo isso sem pensar que a "fatura" seria implacavelmente cobrada pelo Sr. Mercado. Que é o que acontece agora, neste exato momento. Estes países não arrecadam o suficiente para saldar os compromissos assumidos e quando vão ao mercado buscar recursos para rolar a dívida este, agora, está pedindo mais para cedê-lo, ou seja, quer taxas de recompensa bem maiores. A insegurança tem um preço: de quase 7% para a Itália e de 6,5% para a Espanha. Impagável! 
Torre de Babel
E para piorar este quadro que já é difícil, os países não se entendem na questão da criação do "Eurobonus". Na verdade, a Alemanha não quer dar moleza para os países que agiram irresponsavelmente na administração de suas contas. Em meio a este impasse, vez ou outra aparece um velho e odiado conhecido dos brasileiros, o FMI - Fundo Monetário Internacional - que tanto sofrimento impôs aos brasileiros para liberar merrecas ao país para rolar suas dívidas no Exterior. Foram tempos difíceis que, esperamos todos, não voltem. Pois bem, o FMI anda rondando a "Zona do Euro" para oferecer seus préstimos, porém em condições bem diferentes daquelas antes oferecidas aos pobres terceiromundistas. Agora, estes mercadores da desgraça econômica, que juram ter reformulados seus preceitos econômicos, parecem estar mais doceis. Tomara que a população européia aja diferentemente dos brasileiros daquela época e não engula o FMI como solução para os seus problemas. Não o é! Difícil dizer qual a melhor solução para este grave problema, fato é, porém, que a população não pode sofrer pela ânsia de lucros do Sr. Mercado e muito menos pela irresponsabilidade de governantes incompetentes. Faz-se necessário um encaminhanto menos doloroso, que não sacrifique todo um povo para favorecer apenas alguns. A solução talvez não esteja colocar todo dinheiro nos bancos credores, como atualmente se faz, mas sim na produção. E com os ganhos, pagar o que se deve, mas o valor justo. É um caminho óbvio, mas que teorias intricadas e entendidas por poucos quase sempre mostram que este não é o melhor. Será?
Torre de Babel
E para piorar este quadro que já é difícil, os países não se entendem na questão da criação do "Eurobonus". Na verdade, a Alemanha não quer dar moleza para os países que agiram irresponsavelmente na administração de suas contas. Em meio a este impasse, vez ou outra aparece um velho e odiado conhecido dos brasileiros, o FMI - Fundo Monetário Internacional - que tanto sofrimento impôs aos brasileiros para liberar merrecas ao país para rolar suas dívidas no Exterior. Foram tempos difíceis que, esperamos todos, não voltem. Pois bem, o FMI anda rondando a "Zona do Euro" para oferecer seus préstimos, porém em condições bem diferentes daquelas antes oferecidas aos pobres terceiromundistas. Agora, estes mercadores da desgraça econômica, que juram ter reformulados seus preceitos econômicos, parecem estar mais doceis. Tomara que a população européia aja diferentemente dos brasileiros daquela época e não engula o FMI como solução para os seus problemas. Não o é! Difícil dizer qual a melhor solução para este grave problema, fato é, porém, que a população não pode sofrer pela ânsia de lucros do Sr. Mercado e muito menos pela irresponsabilidade de governantes incompetentes. Faz-se necessário um encaminhanto menos doloroso, que não sacrifique todo um povo para favorecer apenas alguns. A solução talvez não esteja colocar todo dinheiro nos bancos credores, como atualmente se faz, mas sim na produção. E com os ganhos, pagar o que se deve, mas o valor justo. É um caminho óbvio, mas que teorias intricadas e entendidas por poucos quase sempre mostram que este não é o melhor. Será?

 
 
 
 



 
 
 



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