Pesquisa "afeta" clima eleitoral

Vejo "trovões e tempestades" no horizonte político depois da divulgação dos resultados de nova rodada de pesquisas eleitorais. Eles mostram a aproximação da Ministra da Casa Civil Dilma Roussef, pré-candidata do PT, do governador de São Paulo José Serra, pré-candidato do PSDB e ainda líder nas intenções de voto. Segundo os especialistas, existe um "empate técnico". Curiosamente, ao contrário do que pensam os caciques petistas, a presença do deputado Ciro Gomes, do PSB/CE, nas pesquisas têm se mostrado favorável a "ministra". Ele "sangra" mais a urna do candidato Serra. É um caso interessante que precisa ser melhor avaliado pela cúpula do PT, que quer vê-lo longe da disputa. Mas voltando as pesquisas, este resultado mais recente põe lenha na fogueira. Se o discurso já andava aquecido, apesar do "voto de silêncio" do governador paulista, a tendência é que encontre o seu ponto de fervura bem mais rápido do que os analistas esperam. Não tenho dúvidas de que aumentarão, tanto de um lado como do outro, aquelas denúncias mediáticas de "campanha antes da hora", favorecimentos e etc.. Denúncias que, vale lembrar, resultam em nada e somente entopem as mesas de trabalho dos juízes do TSE. Estas acusações são difíceis de avaliar e provar. Embora para este blogueiro não exista a menor dúvida de que as inaugurações recentes de grandes obras, tanto pelo governador e como pela ministra, tenham caráter eleitoreiro, ambos seguem em suas funções e "descerrar placas" é um "ônus" dos cargos que ocupam. Ontem assisti a vários telejornais e ouvi atentamente os comentários dos jornalistas a respeito. Em vários pude perceber um certo "q" de decepção, uma certa dificuldade de explicar o resultado da pesquisa. Isenção "zero"!

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